Marcos Galperín, o fundador argentino do Mercado Livre, a maior empresa da América Latina, reafirmou seu apoio ao Bitcoin (BTC) apesar de uma queda de mais de 15% nos últimos 30 dias. Para ele, a criptomoeda é uma reserva de valor superior ao dólar, euro ou iene. Em uma entrevista recente ao The Economist, Galperín destacou que, devido aos déficits permanentes, moedas tradicionais tendem a desvalorizar. Em 2021, ele investiu parte de sua fortuna na Ripio, uma empresa de Bitcoin, e anunciou possuir BTC em seu portfólio desde 2013.
O Mercado Livre também compartilha do otimismo de seu fundador com criptomoedas. Em 2021, a empresa adquiriu R$ 40 milhões em BTC como parte de sua estratégia de tesouraria. Desde então, o envolvimento do Mercado Livre com criptomoedas aumentou. A empresa permitiu a compra e venda de criptomoedas via Mercado Pago, formou uma parceria com a Ripio para criar a MLCoin, e recentemente integrou a Worldcoin, permitindo login no Mercado Livre usando contas Worldcoin.
O que é a Worldcoin?
Segundo o site oficial, “A Worldcoin foi concebida para ser a maior rede de identidade humana e financeira do mundo ao distribuir a propriedade do projeto por todos. A Worldcoin tem como objetivo proporcionar o acesso universal à economia global, independentemente do teu país ou background e estabelecer um espaço em que todos possam beneficiar da era da IA.”
Na data dessa notícia, 11 de julho de 2024, o preço de um Worldcoin está cotada em $1.95.